sábado, 28 de julho de 2012

Autoanálise para compreender as emoções e melhorar as atitudes

O que você pensa de si mesmo e sobre o que acontece na sua vida (cognitivo)? Como isto afeta o seu modo de agir (comportamental)? Esse é o foco do tratamento da psicoterapia cognitivo-comportamental. Neste tipo de terapia é examinada a interação entre os pensamentos, as crenças, os sentimentos e os comportamentos vivenciados pelo indivíduo, tanto consciente quanto insconscientemente. Desta forma baseia-se mais no momento presente, ao invés de focar tanto as causas no passado.
A psicóloga Fernanda Callegari Beltrame explica que os transtornos emocionais são decorrentes de um modo distorcido da pessoa enxergar os acontecimentos, o que influencia e afeta o seu comportamento. Os pensamentos conseguem modular as emoções e mantê-las fora do normal, independente de suas origens. Não é apenas a situação que determina o que as pessoas sentem, mas sim o modo como elas interpretam determinados eventos - explica a psicóloga que está se especializando em psicologia cognitivo-comportamental.
A psicóloga diz que nesta abordagem, ao longo do processo se desenvolve um carater educativo, em que o indivíduo aprende a ser o seu próprio terapeuta e acaba adquirindo liberdade e autonomia. Além disso, a terpaia cognitiva é focada nos problemas do indivíduo e no estabelecimento de metas específicas, que devem ser cumpridas para a obtenção de uma melhora em seu quadro.

Indicação:
A psicoterapia é recomendada para pessoas que possuem problemas como depressão, estresse, transtorno bipolar, fobias, problemas de casal e de família, pessoas que queiram aprender a lidar melhor com alguma situação difícil ou incômoda que tenha surgido na sua vida, como a descoberta de uma doença ou a morte de alguém querido. não há uma faixa etária específica para este tipo de tratamento.

A importância de pensar positivo:
A força do pensamento e da ação positiva é reconhecida pelos profissionais de diversas áreas como potencializadora da mente, atuantes na transformação pessoal. Pesquisas no campo da psicologia apontam que uma atitude otimista podem influenciar a resistência do organismo às doenças. A psicóloga Fernanda Callegari Beltrame adverte que o pessimista desenvolve crenças que prejudicam a si próprio, a saúde mental e física, diminuindo a sua produtividade. - Sem contar que pensamentos negativos atrapalham e obstruem qualquer tipo de progresso na vida, podendo gera inclusive problemas físicos como gastrite, pressão alta, estresse e até câncer - alerta a psicóloga.
A recomendação é ter pensamentos confiantes, seguros, construtivos e otimistas. Pois assim, a pessoa se torna mais agradável de conviver, podendo se socializar melhor e estará beneficiando a própria saúde.
A especialista esplica que quando há desarmonia entre mente e corpo, podem ocorrer alguma smanifestações de doenças psicossomáticas, que são processos em que a pessoa transfere para o organismo a carga emocional decorrente de alguma situação incômoda pela qual está passando.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Terceira idade: das limitações à qualidade de vida

O envelhecimento humano, assim como as demais etapas da vida é um processo de transformação do organismo que se reflete nas suas estruturas físicas, nas manifestações da cognição, bem como na percepção subjetiva dessas transformações. A preocupação com a qualidade de vida na velhice ganhou importância especificamente nos últimos 30 anos e isso se deu em função do crescimento do número de idosos juntamente ao aumento da longevidade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a qualidade de vida pode ser definida como “a percepção do indivíduo da sua posição na vida, no contexto de sua cultura e dos sistemas de valores da sociedade em que vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
Com o passar do tempo a pessoa idosa começa a perceber inúmeras diferenças físicas e psicológicas. A agilidade antes presente começa a ceder espaço a um cansaço, ao se olhar no espelho percebe que seus cabelos tornaram-se brancos, a pele um pouco enrugada, a memória pode não se manifestar tão boa como antigamente, dentre outras mudanças. O tempo livre já não é mais visto com bons olhos, muitas vezes se fazendo presente um sentimento de frustração e inutilidade. É comum nesta etapa da vida a manifestação de sintomas depressivos e da demência do tipo Alzheimer (DTA).
A depressão caracteriza-se principalmente por um estado de humor deprimido e melancólico. Freqüentemente é acompanhada de insônia, ansiedade e de tensão muscular, podendo ocorrer dores musculares (geralmente nas costas ou na nuca) acompanhadas de dores de cabeça. Ainda pode haver tremores nas mãos, palpitações e sudorese, o que a faz ser confundida com outras patologias. A inatividade, a solidão e as perdas de entes queridos estão entre as principais causas de depressão na terceira idade.
A DTA é o tipo mais comum de demência e é considerada uma doença neurodegenerativa, ou seja, advém de um processo degenerativo no sistema nervoso central. Ela acontece gradativamente e provoca alterações cognitivas (perda de memória) e motoras, acarretando em uma perda gradual da independência na realização de tarefas cotidianas. Os problemas de memória por sua vez, comprometem a capacidade de elaborar e recordar informações, podendo diminuir inclusive o vocabulário da pessoa acometida pela DTA. Com isso há sérios prejuízos, tanto social quanto ocupacional.
A psicoterapia, sem dúvida, é de grande valia para os idosos com quadros depressivos ou demenciais e seus familiares. Estes quadros, em especial a doença de Alzheimer trazem um grande sofrimento tanto para o paciente quanto para a sua família. Muitos acreditam, erroneamente, que o idoso não percebe os sintomas da doença. Ele percebe sim, especialmente no início da doença, onde se manifesta as primeiras perdas de memória. O idoso ao dar-se conta de que esqueceu alguns fatos se sente muito angustiado por não lembrar e de certa forma sabe que alguma coisa está errada. A terapia, neste sentido, vem a proporcionar um espaço onde ele possa falar dessa sua angústia, do que vem acontecendo e do seu medo em relação ao futuro. Deve ser realizado, também, um trabalho juntamente aos familiares, pois estes sofrem muitas vezes até mais do que o idoso frente a estes quadros. O profissional da psicologia pode ser um aliado na busca do bem-estar dos mesmos, pois através de uma escuta clínica das angústias, do sofrimento e da incerteza dos familiares perante ao estado de saúde dos idosos, ele pode ajudá-los a elaborar suas questões, a aceitar a situação e a buscar alternativas para minimizar o sofrimento do cliente e de todos envolvidos.
Algumas prevenções podem ser feitas no sentido de obter uma qualidade de vida mais saudável na terceira idade:
- O idoso deve ter momentos de lazer, bem como uma interação social, afim de que a mente possa manter-se sempre ativa e saudável. Uma forma bastante utilizada de interação social são os grupos de terceira idade.
- É importante que o idoso seja respeitado e possa desempenhar suas atividades normalmente, sempre levando em conta suas limitações.
- Compartilhar seus conhecimentos com as novas gerações é uma outra maneira de sentir-se ativo, assim o idoso tem a chance de passar aos outros o que sabe e manter-se integrado a sociedade.

A Psicoterapia Cognitivo-Comportamental

A psicoterapia Cognitivo Comportamental (também conhecida por TCC), surgiu nos Estados Unidos por volta da década de 1960 e vem sendo cada vez mais aprimorada e difundida em todo o mundo. Com grande eficácia no tratamento de estados de ansiedade e outros distúrbios psicológicos, exerce muitas vezes um modelo reeducativo sobre o paciente. O tratamento pode ou não estar associado a medicamentos (prescrito apenas por médicos), entretanto passa a ser a principal forma de terapia quando não há indicação para o uso deste ou quando o mesmo possa causar fortes efeitos colaterais ou exista uma impossibilidade clínica para o seu uso.
O trabalho proposto pela TCC está focado nas conexões entre o que uma pessoa pensa sobre si mesma ou sobre a situação – que é a parte cognitiva, e como isso vai afetar sua maneira de agir – que é a parte comportamental. Dentro desta abordagem é fundamental o paciente entender o modelo cognitivo, ou seja, entender que há uma interação entre os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos vivenciados. Nesta visão, os transtornos psicológicos são decorrentes de um modo distorcido ou disfuncional dos seres humanos enxergarem os acontecimentos, o que influencia o afeto e o comportamento. Os pensamentos conseguem modular as emoções e mantê-las disfuncionais, independente de suas origens. Não é apenas a situação que determina o que as pessoas sentem, mas sim o modo como elas interpretam determinados eventos. Se pegarmos o exemplo de uma pessoa deprimida, veremos que ela tem um modo de pensar negativo, que certamente afetará sua motivação e seu comportamento. A pessoa pode estar deprimida aliando dois fatores: uma perda pessoal, por exemplo e a predisposição genética para a depressão.
Esta abordagem concentra-se basicamente no que está acontecendo agora na vida do cliente ao invés de buscar causas no passado. Isso não quer dizer que o passado do indivíduo não vai interessar, claro que vai, porém o que acontece é que essa história não vai ser o foco principal do trabalho naquele momento. O objetivo é a identificação e a correção de padrões de pensamentos (crenças), tanto conscientes quanto inconscientes. Estas crenças podem ser funcionais ou disfuncionais – que é onde o terapeuta vai trabalhar, proporcionando ao cliente um melhor entendimento sobre si e indagando a validade ou equívoco de suas percepções.
Muitas vezes quando o cliente chega até um consultório psicológico, o motivo explicitado ao profissional, ou seja, a queixa inicial geralmente é o menos ansiogênico e o mais tolerável para o cliente ou responsável que o leva, nem sempre sendo o mais verdadeiro. Normalmente os motivos reais não são conhecidos ou se apresentam de maneira latente, vindo à tona com o decorrer das sessões e da relação de confiança estabelecida entre o cliente e terapeuta. O paciente quer ser ajudado e quer respostas e estas respostas não estão prontas, elas vão sendo construídas ao longo do processo terapêutico.
A TCC, ao longo do processo vai desenvolvendo um caráter educativo, onde o paciente aprende a ser o seu próprio terapeuta e vai adquirindo liberdade e autonomia. Para que isto aconteça, primeiramente o paciente deve ser esclarecido sobre a origem de seu transtorno e a relação existente entre seus pensamentos, emoções e comportamentos. Além do mais, a terapia cognitiva é focada nos problemas do cliente e no estabelecimento de metas específicas que devem ser cumpridas para a obtenção de uma melhora em seu quadro. É indicada tanto para pessoas que possuam um problema específico (depressão, stress, transtorno bipolar, fobias e outros quadros clínicos), problemas de casal e de família; como para pessoas que queiram aprender a lidar melhor com alguma situação difícil que tenha surgido ou incômoda de sua vida (a descoberta de alguma doença, por exemplo, a morte de alguém). Não há uma faixa etária específica para este tipo de tratamento. Crianças, adolescentes adultos e idosos, todos podem aderir a TCC e obter excelentes resultados.
Embora a abordagem cognitiva comportamental tenha uma resposta bem mais rápida se comparada as demais teorias, não há uma promessa de cura em um numero pré-determinado de encontros, que acontecem na maioria dos casos uma à duas vezes por semana. Normalmente o terapeuta não costuma limitar um numero de sessões - o tempo de tratamento vai depender da natureza e da quantidade de problemas existentes a serem trabalhados, bem como do empenho e da disponibilidade do cliente para o tratamento. Quando um paciente está prestes a receber alta, o intervalo entre as sessões devem ser aumentados, passando de uma vez por semana a quinzenais.

A psicoterapia Cognitivo-Comportamental

A psicoterapia Cognitivo Comportamental (também conhecida por TCC), surgiu nos Estados Unidos por volta da década de 1960 e vem sendo cada vez mais aprimorada e difundida em todo o mundo. Com grande eficácia no tratamento de estados de ansiedade e outros distúrbios psicológicos, exerce muitas vezes um modelo reeducativo sobre o paciente. O tratamento pode ou não estar associado a medicamentos (prescrito apenas por médicos), entretanto passa a ser a principal forma de terapia quando não há indicação para o uso deste ou quando o mesmo possa causar fortes efeitos colaterais ou exista uma impossibilidade clínica para o seu uso.
O trabalho proposto pela TCC está focado nas conexões entre o que uma pessoa pensa sobre si mesma ou sobre a situação – que é a parte cognitiva, e como isso vai afetar sua maneira de agir – que é a parte comportamental. Dentro desta abordagem é fundamental o paciente entender o modelo cognitivo, ou seja, entender que há uma interação entre os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos vivenciados. Nesta visão, os transtornos psicológicos são decorrentes de um modo distorcido ou disfuncional dos seres humanos enxergarem os acontecimentos, o que influencia o afeto e o comportamento. Os pensamentos conseguem modular as emoções e mantê-las disfuncionais, independente de suas origens. Não é apenas a situação que determina o que as pessoas sentem, mas sim o modo como elas interpretam determinados eventos. Se pegarmos o exemplo de uma pessoa deprimida, veremos que ela tem um modo de pensar negativo, que certamente afetará sua motivação e seu comportamento. A pessoa pode estar deprimida aliando dois fatores: uma perda pessoal, por exemplo e a predisposição genética para a depressão.
Esta abordagem concentra-se basicamente no que está acontecendo agora na vida do cliente ao invés de buscar causas no passado. Isso não quer dizer que o passado do indivíduo não vai interessar, claro que vai, porém o que acontece é que essa história não vai ser o foco principal do trabalho naquele momento. O objetivo é a identificação e a correção de padrões de pensamentos (crenças), tanto conscientes quanto inconscientes. Estas crenças podem ser funcionais ou disfuncionais – que é onde o terapeuta vai trabalhar, proporcionando ao cliente um melhor entendimento sobre si e indagando a validade ou equívoco de suas percepções.
Muitas vezes quando o cliente chega até um consultório psicológico, o motivo explicitado ao profissional, ou seja, a queixa inicial geralmente é o menos ansiogênico e o mais tolerável para o cliente ou responsável que o leva, nem sempre sendo o mais verdadeiro. Normalmente os motivos reais não são conhecidos ou se apresentam de maneira latente, vindo à tona com o decorrer das sessões e da relação de confiança estabelecida entre o cliente e terapeuta. O paciente quer ser ajudado e quer respostas e estas respostas não estão prontas, elas vão sendo construídas ao longo do processo terapêutico.
A TCC, ao longo do processo vai desenvolvendo um caráter educativo, onde o paciente aprende a ser o seu próprio terapeuta e vai adquirindo liberdade e autonomia. Para que isto aconteça, primeiramente o paciente deve ser esclarecido sobre a origem de seu transtorno e a relação existente entre seus pensamentos, emoções e comportamentos. Além do mais, a terapia cognitiva é focada nos problemas do cliente e no estabelecimento de metas específicas que devem ser cumpridas para a obtenção de uma melhora em seu quadro. É indicada tanto para pessoas que possuam um problema específico (depressão, stress, transtorno bipolar, fobias e outros quadros clínicos), problemas de casal e de família; como para pessoas que queiram aprender a lidar melhor com alguma situação difícil que tenha surgido ou incômoda de sua vida (a descoberta de alguma doença, por exemplo, a morte de alguém). Não há uma faixa etária específica para este tipo de tratamento. Crianças, adolescentes adultos e idosos, todos podem aderir a TCC e obter excelentes resultados.
Embora a abordagem cognitiva comportamental tenha uma resposta bem mais rápida se comparada as demais teorias, não há uma promessa de cura em um numero pré-determinado de encontros, que acontecem na maioria dos casos uma à duas vezes por semana. Normalmente o terapeuta não costuma limitar um numero de sessões - o tempo de tratamento vai depender da natureza e da quantidade de problemas existentes a serem trabalhados, bem como do empenho e da disponibilidade do cliente para o tratamento. Quando um paciente está prestes a receber alta, o intervalo entre as sessões devem ser aumentados, passando de uma vez por semana a quinzenais.