sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Equilibre sua vida profissional com sua vida pessoal

Quem nunca chegou em casa e descontou todos os problemas da empresa em cima da família? Ou então trabalhou frustrado por ter brigado com a(o) esposa(o) e não ter resolvido a situação? Pois é, separar trabalho de vida pessoal nem sempre é uma tarefa fácil.
É devidamente comprovado que pessoas que não conseguem equilibrar essas duas “vidas” são altamente improdutivas, infelizes e quase sempre mal-humoradas. Como não conseguem manter o foco nas tarefas que estão realizando, acabam se frustrando por não conseguirem executá-las de maneira correta.
Segundo a psicóloga Fernanda Callegari Beltrame, problemas pessoais como brigas com cônjuges e filhos, questões financeiras, doenças e morte na família causam um grande desequilíbrio emocional. Da mesma forma, problemas na empresa também podem prejudicar a vida familiar. “Uma boa maneira de separar a vida profissional da pessoal seria não levar trabalho para casa. Além disso, deve-se evitar, sempre que possível, atender ligações pessoais no horário de trabalho. Fundamental é tentar separar as coisas: o que acontece em casa fica dentro de casa e vice-versa”, explica Fernanda.
Ao invés de guardar toda angústia para si, o ideal é dividir o que está acontecendo com outras pessoas. Primeiramente, comunique ao seu chefe o que está ocorrendo, pois é possível que ele esteja interpretando a desconcentração do funcionário como um desleixo com o trabalho. Se necessário, busque ajuda profissional e,se o caso for grave, afaste-se do trabalho por algum tempo até resolver seus problemas. “Não se deve esconder o que sente, isolar-se, e nem se expor em demasia. Às vezes, conversar com algum colega próximo pode ajudar a aliviar suas preocupações”, aconselha a psicóloga.

Veja abaixo algumas dicas que podem resolver ou amenizar esses problemas:

- Esqueça os problemas pessoais, pelo menos das 8h às 18h:
Ao chegar no local de trabalho, deixe seus problemas da porta para fora e só os pegue de volta na hora em que for embora. O mesmo deve acontecer com os problemas do trabalho ao chegar em casa. Sabemos que essa tarefa não é tão simples assim, por isso é necessário respeitar nossos limites e estabelecer alguns critérios para driblar as dificuldades.

- Treine sua disciplina:
Estabeleça uma rotina em seu dia na qual você possa se dedicar também à sua casa e aos seus familiares. Isso diminui a culpa por passar tanto tempo distante, e também lhe proporciona condições para se concentrar o máximo possível em suas tarefas profissionais durante o expediente.

- Evite os excessos:
Não adianta priorizar demais o trabalho se você não tiver em casa uma estrutura que lhe dê condições para isso. Caso contrário, um dia os problemas pessoais começarão a surgir e, sem que você se dê conta, afetarão sua vida profissional, podendo até levá-lo a desistir de algumas metas.

- Não valorize tanto os problemas:
Todo mundo tem problemas, seja em casa ou no trabalho. Por isso, não se deve valorizá-los demais. Ninguém na empresa tem obrigação de agüentar sua cara amarrada porque algo saiu errado em casa, e nem seus filhos merecem receber uma extrema dose de mau humor por causa dos seus problemas no trabalho. Portanto, evite se cobrar demais e tente relaxar um pouco em seus momentos de descanso.

- Estrutura afetiva é fundamental:
Para conciliar tantas cobranças por todos os lado, é importante manter-se emocionalmente forte. Uma fonte de energia é, sem dúvida, o apoio da família e de amigos para superar as dificuldades do dia a dia. Você pode levar seus problemas para casa, sim, mas na busca de ajuda e de aconselhamento, e não de descontar sua tensão em alguém.

- Compreenda os problemas de seus funcionários:
Como líder de uma equipe, é preciso ter em mente que se está lidando com pessoas e, portanto, com emoções. É claro que isso não significa tolerar tudo, engolir os erros, principalmente os que podem prejudicar a empresa. Porém, tenha consciência de que é importante para a empresa que seus integrantes tenham estabilidade emocional suficiente para cumprir suas tarefas. Lembre-se: vida pessoal e profissional, por mais que devamos separar, completam-se.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Os limites no ‘adolescer’

A adolescência é um período de intensas transformações, sejam elas a nível psicológico, corporal ou social. É na adolescência que o poder dos pais sobre os filhos começa a diminuir e há uma predisposição dos jovens em infringir regras, pois esta fase consiste em um misto de descobertas, de experimentações e sentimentos de liberdade. A liberdade do adolescente deve estar associada à responsabilidade que este consegue exercer. O jovem precisa ver que seus atos têm conseqüências e que ele tem que responder por elas. Se o adolescente for sempre poupado ele vai perceber que seus pais são capazes de remediar os prejuízos de suas escolhas e agirá sempre de acordo com seus desejos imediatos. Para impor limites, os pais precisam lidar com a própria dificuldade em tolerar a frustração dos filhos. Muitas vezes os pais acreditam que se os filhos ficam frustrados é porque eles cometeram algum erro, mas na verdade o ato de se frustrar faz parte do desenvolvimento saudável do ser humano. O adolescente precisa ouvir o não e precisa saber que ele tem limites a respeitar. Os adultos quando dizem o não, mesmo que não consigam convencer o jovem, devem manter-se nesta posição, pois se os pais tentam impor limites e não tem firmeza para sustentá-los dificilmente conseguirão obter o respeito e serem levados a sério pelo adolescente. Para impor limites ao adolescente o melhor a ser feito é os pais ficarem por perto, se tornarem próximos do filho, procurando conhecer o mundo em que este adolescente está inserido. O castigo, muitas vezes aplicado, não deve ser visto como uma penitência ou uma vingança, mas como uma possibilidade de reparação e de consertar o erro cometido. Se por exemplo, o adolescente não vai bem na escola, não se deve punir ele o proibindo de assistir televisão, de usar o computador ou de sair. Os pais devem investigar o porquê da nota baixa, tendo um conversa franca com o adolescente e em conjunto acharem uma resolutiva para o problema.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Cinema: Uma motivação para os estudos

Para alcançar a tão sonhada aprovação em um concurso público, o candidato tem que ter muita disciplina para estudar e persistência, pois geralmente não é no primeiro concurso e nem no segundo que se passa. Muitas vezes dá aquela vontade de desistir. Nesse momento complicado, um bom filme pode ajudar a superar os obstáculos.
Foi pensando em unir a sétima arte com a motivação para estudar que especialistas e concursos elaboraram uma lista de filmes para inspirar os candidatos a se manter com foco nos estudos até conseguir a vaga.
Segundo a psicóloga Fernanda Callegari Beltrame, assistir a determinados filmes pode servir tanto como lazer quanto para motivação. “Às vezes o estudante está cansado e, ao ver o filme, ele se depara com histórias de quem batalhou muito por um sonho e conseguiu, ou de alguém que lutou e superou um obstáculo. Assim, o concurseiro acaba se identificando com a história e se motivando, pois, se o personagem conseguiu ter êxito, ele também pode fazê-lo, e isso deixa o desânimo de lado”, explica Fernanda.
Para chegar aos 14 títulos os especialistas analisaram vários aspectos, já que cada filme tem uma contribuição e diferentes mensagens como: histórias de fé, superação, planejamento, organização, disciplina, resistência, brigar pelos sonhos, entre outros.
Para Fernanda, um dos filmes que merecem destaque nesse sentido é o vencedor do Oscar em 2009 “Quem quer ser um milionário”, que passa ao concursando a mensagem de que apenas estudar não basta, tem que se ter o momento de lazer, o momento de descanso, o momento de dormir e estar antenado ao que acontece no mundo. “muitas vezes não se acerta uma questão porque se estudou a matéria certa, mas se acerta pela experiência de vida adquirida”, afirma.
A jornalista Rosana Oliveira já assistiu a maioria dos filmes que constam na lista. Para ela, “A procura da felicidade” é um exemplo de que somente com persistência se consegue o sucesso. O fato de ser baseado em fatos reais torna a história mais emocionante. “Isso deve ser a inspiração para todo mundo que tem um sonho, que quer algo de verdade. Não se pode ficar parado, tem que correr atrás dos objetivos” afirma Rosana, que recentemente passou em uma seleção para trabalhar em uma empresa de transportes aéreos.
A advogada e professora de um curso preparatório local, Taís Cristina Flores, conta que existem sessões estratégicas no curso onde leciona. “Algumas vezes assistimos o filme certo, no momento certo. A mensagem do filme parece ter sido feita especialmente para aquela situação que estamos vivendo. A idéia de superação, de persistência, acaba sendo aquele empurrãozinho de que a gente precisa, e o filme passa a complementar a preparação que é feita em sala de aula”, conta Taís.
A concurseira Sabrina Tessaro encara alguns filmes da lista como uma fonte de motivação para o candidato de concursos públicos, pois segundo ela, existe identificação dos estudantes com os personagens. “Identificamo-nos com determinadas situações vividas pelos personagens dos filmes e reportamos tais situações ficcionais para nossa própria experiência pessoal, extraindo as mesmas lições que auxiliam na organização e no planejamento das estratégias de estudo”, explica.
Sabrina, que é graduada em letras, professora de inglês e concurseira, também destaca a importância do cinema como forma de entretenimento. “Serve tanto para aliviar as tensões geradas pela cobrança de um resultado exitoso nos concursos, quanto para absorver as mensagens de estímulo e conseguirmos dar continuidade a nossa caminhada rumo à aprovação”.